sexta-feira, 30 de maio de 2014

As Duas Naturezas de Cristo: Mais uma Demonstração de Amor por Nós



A tese que irei abordar neste texto foi elaborada no Concílio de Calcedônia no ano 451 d.C. para defender a humanidade e divindade de Cristo. A tese é a seguinte:
Existem duas naturezas em Cristo que são permanentemente distintas e são unidas em uma pessoa”.
O Concílio de Calcedônia foi formulado devido às várias contradições sobre a pessoa de Cristo que surgiram nos primeiros séculos da era Cristã. As três principais controvérsias levantadas era o apoliarianismo, nestorianismo e eutiquianismo. Todas elas tinham em comum a questão da natureza de Cristo. Enquanto um queria separar o que era humano e o que era divino, outro queria excluir a sua natureza humana. Justamente para combater isso e encerrar esse assunto é que foi formulada no Concílio de Calcedônia a tese descrita acima.
Para defender tal proposição a Bíblia deve ser nossa base fundamental, portanto, irei fazer uma defesa retirando da Bíblia o que ela tem a nos dizer sobre o assunto.
Existem várias declarações que nos mostram a glória divina e humana de Jesus, mostrando assim as suas duas naturezas. Os versos são os seguintes:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).
Isaías fala que o menino que havia de nascer teria todos os adjetivos nominais mencionados no verso. Isso mostra claramente que Jesus foi dado como homem e tinha ao mesmo tempo o direito de receber os nomes divinos.
            Colaborando com este texto, segue abaixo mais passagens que retratam o homem – Deus, Jesus Cristo.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14).
“com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 1.3-4).
 “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4.4-5).

Essas passagens das Escrituras mostram o mais profundo mistério do eterno e infinito Filho de Deus mergulhando no tempo e no espaço e assumindo a natureza humana. Tal entendimento nos mostra o quanto o amor de Deus por nós é verdadeiro, valioso e extremamente grandioso. O Deus eterno e todo poderoso suportar nossa condição de homem finito e falho. Não existe pensamento mais grandioso no qual possamos ponderar do que esse, o próprio Deus encarnado em uma pessoa com suas duas naturezas distintas.

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